domingo, 23 de dezembro de 2012

Mais um Natal?



Do desespero nasce
a esperança
num futuro, à vista
tão incerto!
Como poderão muitos
viver
de tão fraco argumento?
Tantos os sem pão,
muitos mais os sem razão,
condenam-nos,
dos quantos vivi, a este Natal
o mais magoado.
Pelas dores profundas
sentidas na pele,
 pela tristeza de não ver
a Luz.
Incontáveis os que sentirão
o frio da miséria.
É escuro, sombrio e incerto,
o horizonte, sem promessas.
Não há calor,
Não se alegra o coração
ao pensar no amanhã!

Mª Dulce Branquinho

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Comemoram-se, hoje, os 90 anos do nascimento de José Saramago

Lisboa comemora aniversário do nascimento de José Saramago com “Dia do Desassossego”



Lisboa assinala esta sexta-feira o 90.º aniversário do nascimento de José Saramago, uma iniciativa da fundação como o nome do escritor.
Na capital portuguesa, quem visitar os Quiosques de Refresco pode ler passagens de “O Ano da Morte de Ricardo Reis”. A todos os visitantes destes espaços é oferecida uma passagem do livro, uma pequena frase da obra que liga Saramago a Pessoa e ambos a Lisboa.
A partir das 12 horas estão agendadas três iniciativas na Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago. A inauguração da exposição de pinturas de José Santa-Bárbara nas janelas do edifícios, representação de textos de Memorial do Convento (no dia em que se assinala 30 anos da edição do livro) a partir das janelas e a abertura da exposição de ilustradores portugueses e espanhóis e com textos de José Saramago, no 4.º andar da sede da fundação.
Durante a tarde estão previstas leituras de “O Ano da Morte de Ricardo Reis” em algumas ruas de Lisboa .
Às  18h está marcado um concerto de homenagem a José Saramago no Teatro Nacional de São Carlos, com entrada gratuita sujeita à lotação da sala. Do programa do concerto fazem parte o Requiem, de Fauré, e a Sinfonia Fantástica, de Berlioz.
As entradas na Fundação José Saramago são gratuitas nos dias 16 e 17, e também os livros de José Saramago editados pela Caminho são vendidos, a 16 de novembro, com um desconto de 50% no preço de capa.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gostoso demais- Maria Bethânia

Linda, esta canção! Vale a pena ouvi-la e sonhar!

Gostoso Demais
Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja
E vai buscar meu bem-querer
Não posso ser feliz, assim
Tem dó de mim
O que é que eu posso fazer

Saudades


Saudades, sentimento penoso,
aberta uma ferida no peito a ferver,
Cá dentro um aperto doloroso,
uma vontade enorme de te ver.

Palavra a definir uma ausência,
sentida por um longo afastamento,
do que nos faz feliz na convivência,
nos empurra, ampara  e dá alento.

Como queria, ó se eu queria,
não ter saudades de ti, meu amor!
Sinal que  por perto ter-te poderia,
Para termos em cada dia mais calor.

Tudo isto nada mais é que ilusão
por não te ter, não quero mais sofrer.
Em mim morreu por ti o coração,
penso em ti porque não te posso ter.

Mª Dulce Branquinho


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nove anos depois de ti, Mãe


Nove anos sobre o dia em que te perdi,
aumentaram a saudade pela tua ausência.
Sofro se lembro o último dia em que te vi
Aperta-se o coração pela tua inocência.

Não sei se me ouvias ou se me vias
em angústia vendo aproximar-se o fim
Nem tão pouco sei se a morte sentias
rondar-te qual abutre, sem dó de ti nem de mim.

Chorei tua partida, não mais te quis ver
Senti, como jamais pensei vir a sentir
a dor, a mágoa que para sempre vou sofrer
de te não ter, de te não ver, sempre a sorrir.

Lá onde estiveres, tocada pela felicidade,
alivia-me pensar que poderás tê-la ainda mais
pois, com a vida insatisfeita e na amizade
Lutaste até teu barco chegar ao triste cais!

Mª Dulce Branquinho

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ontem fui ver o mar



Ontem fui ver o mar.
Como estava lindo!
Enchi os meus olhos
e o meu peito,
de mar.
As ondas, desmaiando na praia,
em vai vens cadenciados,
desfeitas em espuma branca,
tão puras!
O sol criava reflexos tão luminosos
naquele verde azul,
quase encandeando os meus olhos,
tornava as águas mais brilhantes
e sedutoras.
Vi gaivotas sobrevoando em voos planados
como que dançando ao som do mar
e do vento, livres!
Da falésia, o mar a perder de vista.
Como me senti feliz!
Gosto  do mar, imponente,
forte e indomável, como toda
a Natureza.
Gosto de me sentir pequenina
diante dele,
gosto de o amar
embora o tema.
É tão belo e arrebatador,
o mar.
Faz-me tão bem,
o mar!

Mª Dulce Branquinho

domingo, 19 de agosto de 2012

Do meu quarto vejo o Tejo



Castelo de Almourol - uma ilha no Tejo

Da varanda do meu quarto
olho o Tejo  incessante,
cumprindo o seu destino.
Tantas são as saudades,
vai fluindo, abraçar o mar,
como abraça a mãe de saudades,
o menino.
Numa mistura de revolta e alegria,
segue o seu caminho,
rumo ao mar largo e agitado.
Nada mais dele se ouvirá falar
algum dia,
no Atlântico enorme,
profundo e salgado.
É assim este Tejo em seu longo serpentear,
fértil, e determinado
na sua caminhada resoluta.
Espelho do sol,  à noite cama  do luar,
têm vida as suas margens
onde fervilha dia a dia,a labuta.
Encerra segredos, em suas águas e
lendas  de magia e mistério.
Tuas ninfas inspirarão
dores e mágoas porque
foste águas de partida
para o luso império.
Bendito sejas,  ó Tejo encantado,
berço de tantos poetas e pintores.
És rio grande de mil cores pintado,
 pai generoso e muito amado!

Mª Dulce Branquinho

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mar revolto


Olhando mar, enrolando na espuma,
talvez revolto, tal como a minh'alma.
Repouso nele o meu espírito,
como preciso!
Sinto nele toda a vida
que me faz resistir
a tanta tristeza.
Alegra-se um pouco o meu coração,
como se ali, renovasse esperanças.
Encho o peito de ar, respiro fundo e
quero ainda continuar.
Meus olhos enchem-se de sal, ardem,
limpam-se da dor e vêem mais claro.
Não desistas, não desistas, fala-me uma voz
que não sei o nome. Serei eu?
Não saberei nunca, mas vou continuar,
acreditando nela.

Mª Dulce Branquinho

sábado, 23 de junho de 2012

Tão distante!



Vejo-te a alma no olhar
frio e distante,
Sinto-te longe pelo bater do coração,
lento, sem chama.
Secam-me os olhos,
arrefece-me a alma,
chove no meu peito
dói-me o sentir,
cada dia mais 
pela  tua lonjura.
Frio está o fogo
do sangue que em nós
fervia.
Restam hoje as cinzas
 já geladas pelo tempo 
que correu 
sobre esse passado
tão feliz!

Mª Dulce Branquinho

domingo, 10 de junho de 2012

Há vida na planície


Olho a  charneca sob um sol ardente,
ondulando ao ritmo quente do  suão.
Serpenteiam répteis de corpo fremente,
lutando pela vida, acariciando o chão.

Sob o solo outros seres da planura,
escondem-se do sol  implacável.
A hora da sesta convida à brandura
pausando a vida no Alentejo admirável

Planam no céu rapinas de olhar atento.
Pobres os que ignorantes se aventuram
a ser, por certo, o tão  desejado sustento
dos que, sendo mais  fortes aqui perduram!

Mª Dulce Branquinho

sexta-feira, 1 de junho de 2012

dia Mundial da Criança


Olhar para ti criança,dói-me na alma
de te ver de futuro tão incerto.
Doí-me no peito o que adivinho para ti:
céus cinzentos, mares revoltos, muito frio!
Como será, me pergunto,  teu amanhã?
Terás sonhos?
Serás feliz?
Verás os teus e sorrirás tranquila?
Poderás tu  fazer avançar esta bola,
agora tão pouco colorida?
Neste ainda tão jovem milénio, de bom
pouco se adivinha.
Poderás  tu, um dia, ser
o que para ti hoje sonhamos?
Decerto faremos tudo hoje
para que amanhã
sejas tu a escrever este poema!

sábado, 26 de maio de 2012

A canção Sérvia do Festival Eurovisão da Canção 2012

Esta é a minha favorita, uma vez que a portuguesa, aliás como já era de prever, foi eliminada. 
Ouçam, é linda!



segunda-feira, 7 de maio de 2012

As Mãos

Mãos marcadas pela vida, calejadas pelo tempo,
olhos baços de desânimo, almas que choram
 por não ver a luz no túnel escuro sem saída.
 Aqueles antes trabalhadores, olham agora
sem esperança  o futuro vazio de presente.
Calos, mágoas, cansaço que é deles?Onde jazem?
Sepultados nas almas dos que olham o passado,
saudosos desses dias duros mas sem fome.
A labuta pelo pão é agora a mão estendida
aos solidários que dão sem nada por troca pedir.
Pedir o que é de direito é ultraje, infâmia, corrói,
revoltando as entranhas dos que ganhavam o sustento.
As mãos, outrora de trabalho, têm que ser agora
dadas em dura luta pelos direitos já perdidos.
Mãos todas unidas terão mais força, não desistam!
LUTEM!

Mª Dulce Branquinho

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dia Mundial da Propriedade Intelectual

O Dia Mundial da Propriedade Intelectual
visa proteger os direitos de autor no âmbito digital.

pind

A ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) elegeram o dia 26 de Abril como o DIA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL.
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual organiza diversas acções para assinalar essa data e o INPI decidiu, à semelhança do ano anterior, “associar-se a esta celebração através da sensibilização do seu público-alvo, nomeadamente as PME, para a importância da protecção da inovação tecnológica através da utilização dos direitos de incidência tecnológica – patentes e modelos de utilidade – privilegiando a utilização dos meios electrónicos disponíveis, isto é, os serviços on-line do INPI”.
A propriedade industrial foi criada e existe principalmente para promover o desenvolvimento mercê do estímulo aos inventores e protecção das suas patentes, o registo das marcas por regras de concorrência justa e legal assim como os direitos morais e patrimoniais de obras intelectuais, como literatura, música, programas de computador, etc.




sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Beijo


O BeijoCongresso de gaivotas neste céu 
Como uma tampa azul cobrindo o Tejo. 
Querela de aves, pios, escarcéu. 
Ainda palpitante voa um beijo. 

Donde teria vindo! (Não é meu...) 
De algum quarto perdido no desejo? 
De algum jovem amor que recebeu 
Mandado de captura ou de despejo? 

É uma ave estranha: colorida, 
Vai batendo como a própria vida, 
Um coração vermelho pelo ar. 

E é a força sem fim de duas bocas, 
De duas bocas que se juntam, loucas! 
De inveja as gaivotas a gritar... 

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
Alexandre O'NeillAlexandre O'Neill-Poeta Português1924// 1986

Hoje, no dia do Beijo...



Gostoso demais

Maria Bethânia



Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
E vai buscar meu bem-querer
Pensamento viaja
Não posso ser feliz, assim
Tem dó de mim
O que é que eu posso fazer

sexta-feira, 30 de março de 2012

Os dias da fome


Há gente que finge que existe
Nestes dias que  hoje correm
Como se um existir assim tão triste
fosse um prémio dos que tudo podem.

Tristes são estes  dias da fome,
do desespero dos que nada têm
gratos, na vergonha que os consome,
são mantidos pelas mãos do bem,

Têm olhares vagos e distantes
em mil pensamentos perdidos
Fracos caminham vagueantes
Almas de tranparentes sentidos

Veem-se-lhes nos rostos as almas
maceradas pelo cansaço, pela dor
As  mãos fortes, capazes e calmas
estão agora atadas, caídas - sem valor.

Mª Dulce Branquinho

segunda-feira, 26 de março de 2012

Dia do Livro português


Comemora-se hoje, dia 26  de Março, o Dia do Livro Português


São tantos e tão bons que vale a pena lê-los. São de poesia,  prosa poética, prosa, incluindo contos, romances ou apenas dissertações sobre um qualquer tema. Do romance histórico à pura ficção, dos infantis ao romance psicológico, enfim são muito os géneros utilizados pelos nossos escritores. Encontra-mo-los, não só em Portugal, como em muitos países de língua oficial portuguesa, tão rica em vocábulos, propiciando uma  grande riqueza à escrita e uma, não menor, riqueza de sentidos. Não vale apenas comprá-los, mas lê-los e fruí-los, conhecer os seus autores e valorizar o que a nossa massa intelectual, ou não, produz na nossa língua mãe.

     So

 
                                                 

 
E tantos, tantos outros ...
Para conhecer  mais autores clique neste link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_escritores_de_l%C3%ADngua_portuguesa 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

 Quadro 'Mulheres, Flores e Araras' Di Cavalcanti

Ele há tanta mulher...
Ele há tanta mulher! mas por que fantasia
Entre tantas, só uma a nossa simpatia
Distingue, escolhe e quer! Uma só avassala,
Nos dulcifica o olhar e nos perturba a fala!
Quando ela passa, o ar tem um perfume casto,
Embriaga o sorrir! Quando nos olha, o vasto
Campo negro do céu, cheio de tanta estrela,
Nenhuma tem, com luz,que imite os olhos dela!
Em tudo nos parece extraordinário ser:
Na graça do andar, no mimo do dizer;
Tudo nela é tão bom, tão engraçado, ilude, 
Que a própria imperfeição transforma-se em virtude!
Quando aparece, a alma alegra-se, tão cheia
De luz,como ao domingo o adro duma aldeia!
Quando foge, se afasta, o nosso pensamento
Vai atrás dela louco e carinhoso e atento,
A recordar-lhe o ar, a graça, o todo belo,
O som da sua voz, a cor do seu cabelo,
O que empresta à saudade essa doce tortura...
Quando ela chora, ó céus! que hórrida amargura!
É como se o mar todo, em lágrimas desfeito,
Caísse,sem cessar,dentro do nosso peito!
Ele há tanta mulher! mas por que fantasia
Entre tantas só uma a nossa simpatia
Distingue, escolhe e quer!
Marcelino Mesquita

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sol criador


Sempre que o sol sorri e aquece,
aquece-me a alma, sorri-me o coração.
Enche-se o peito de alegria e a cabeça de sonhos!
Criador é carrasco, quando seca e queima,
mas renovador quando faz das cinzas renascer,
na primavera, o que parecia morto.
És pai de todas as vidas, calor que anima e
faz crescer em nós todas as esperanças.
Estrela criadora de todas as coisas, não
a maior, mas de certo a mais potente,
condição inesgotável- astro tão belo!
Teus reflexos no mar estendidos
criam vida nas profundezas, nesses oceanos
teus companheiros, fermenta a vida que nos dá
VIDA!
Mª Dulce Branquinho

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Morre mais uma estrela!- Witney Houston a rainha dos prémios


A cantora norte-americana, Witney Houston foi encontrada morta no passado sábado, dia 11 de Fevereiro. Witney estava alojada no hotel em Beverly Hills, no Beverlly Hilton Hotel perto de Los Angeles.
Inspirada por vários cantores de soul de destaque em sua família, incluindo a mãe Cissy Houston, primos Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, bem como sua madrinha, Aretha Franklin, Houston começou a cantar com o coral gospel júnior da Nova igreja de Jersey aos 11 anos de idade. A sua lista de prémios incluio 2 Emmy Awards, 6 Grammy Awards, 30 Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num um total de 415 prémios conquistados em sua carreira até 2010. Houston também foi uma dos artistas mais bem sucedidos do mundo da música, tendo vendido mais de 200 milhões de gravações em todo o mundo.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Manhãs de esperança


Todas os dias amanheço renovando a  esperança
De ver o sol nascer para todos,
de que o amor e a paz habite todos os corações,
mesmo os de mármore, frios, rijos e imóveis.
Todas as manhãs penso que esse será um dia novo e,
não apenas um novo dia.
Dia a dia, todos os dias me desiludo!
Há de vir um dia, porque a esperança resiste ainda,
em que todos veremos o sol radioso iluminar as vidas,
aquecer todas as pedras,
dar vida à esperança morta pelos que nada temem,
porque tudo se lhes oferece - nada conquistam..

Mª Dulce Branquinho

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Num amanhã o fim do caminho


Quem me dera  ser, ainda criança,
despreocupadamente viver a brincar,
como se não houvesse amanhã!
Caminhar alegre e inocentemente,
com todo um caminho a percorrer,
longamente!
Mas não, o amanhã é mesmo amanhã,
a vida esgota-se em angústias, medos
e incertezas e o tempo passa, passa...
Os sonhos que me surgem no sono,
vindos do real, não são mais que
todos os meus receios, símbolos de todos
os temores, tremores e rumores
de que toda a vida tem um fim, um dia .
Mesmos sem querermos ele visitar-nos-à,
um dia,
com ou sem aviso, com ou sem glória e
terminará o nosso caminho,
fechará o nosso ciclo.
Assim será.

Mª Dulce Branquinho

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O canto do melro

O canto do melro
encanta!
Ouvi-lo na primavera,
entoando notas de sobrevivência
cantadas rumo à prol, uma delícia
que nos alegra e  comove.
Ritual tão belo e responsável, anunciando
a primavera!
Filhos da música, os seus,
virão em breve, cópias de seus pais.
Nos lares feitos de amor,
nascerão do calor pelas mães gerado e
sucumbido aos tons da conquista.
As mães, seduzidas pelas melodias,
encantadas por tão belas notas,
fazem nascer seus filhos,
neles se prolongando, frutos do amor,
de um tão belo canto !

Mª Dulce Branquinho

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vivendo sonhamos II


Um Novo Ano!
Desejemos o que há de melhor:
 Os sonhos!
Que o amanhã não nos tire
Os sonhos!
Que não sejam cortadas as asas
aos nossos Sonhos!
Que sejamos capazes de os manter,
fonte de vida, objetivos sempre presentes.
Sonhemos, que os sonhos são cor, pão e água.
Oxigénio nos nossos caminhos,
mantêm-nos vivos, na ânsia de os tornarmos realidade.

Mª Dulce Branquinho