Quem me dera ser, ainda criança,
despreocupadamente viver a brincar,
como se não houvesse amanhã!
Caminhar alegre e inocentemente,
com todo um caminho a percorrer,
longamente!
Mas não, o amanhã é mesmo amanhã,
a vida esgota-se em angústias, medos
e incertezas e o tempo passa, passa...
Os sonhos que me surgem no sono,
vindos do real, não são mais que
todos os meus receios, símbolos de todos
os temores, tremores e rumores
de que toda a vida tem um fim, um dia .
Mesmos sem querermos ele visitar-nos-à,
um dia,
com ou sem aviso, com ou sem glória e
terminará o nosso caminho,
fechará o nosso ciclo.
Assim será.
Mª Dulce Branquinho
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