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sexta-feira, 17 de julho de 2015

From the balcony of my bedroom



    Original Art Oil/Acrylic Painting,

         by: Linda Flowers (United States)



From the balcony of my bedroom
I can guess the sea beyond
the sad concrete jungle.
I cannot see it, though I feel it's there, 
deep in my brain, in the botton of my soul!
I want to feel it, imagine the waves
shattering the rocks of a cliff,
bathing the beaches,
refreshing our minds.

From the balcony of my bedroom
my eyes reach the skyline and
I can feel the sea is there,
wating for my thoughts,
eager to please me in my sadness
ready to listen to my sorrows,
to wash my tears away!
Maria Dulce Branquinho

domingo, 3 de agosto de 2014

Olhando o mar



Olhando o mar surge a bonança!
O seu azul brilhando ao sol,
o seu vaivém que embala
qual berço de criança,
transforma-me as dores,
torna-as mais suaves,
menos dores.
Olhando o mar, a paz invade
as minhas guerras,
os meus demónios,
altera-me o curso sinuoso 
do pensamento,
lava-me a  alma, 
aclara-me as ideias.
As saudades que revoltam o meu peito,
humilham-se ante esta grandeza,-o mar imenso-
e sinto a  ilusão de ser feliz!

MDBranquinho




imagem de: Vicente Romero Redondo Women Paintings
http://amolife.com/image/art/vicente-romero-redondo-women-paintings.html

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ontem fui ver o mar



Ontem fui ver o mar.
Como estava lindo!
Enchi os meus olhos
e o meu peito,
de mar.
As ondas, desmaiando na praia,
em vai vens cadenciados,
desfeitas em espuma branca,
tão puras!
O sol criava reflexos tão luminosos
naquele verde azul,
quase encandeando os meus olhos,
tornava as águas mais brilhantes
e sedutoras.
Vi gaivotas sobrevoando em voos planados
como que dançando ao som do mar
e do vento, livres!
Da falésia, o mar a perder de vista.
Como me senti feliz!
Gosto  do mar, imponente,
forte e indomável, como toda
a Natureza.
Gosto de me sentir pequenina
diante dele,
gosto de o amar
embora o tema.
É tão belo e arrebatador,
o mar.
Faz-me tão bem,
o mar!

Mª Dulce Branquinho

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mar revolto


Olhando mar, enrolando na espuma,
talvez revolto, tal como a minh'alma.
Repouso nele o meu espírito,
como preciso!
Sinto nele toda a vida
que me faz resistir
a tanta tristeza.
Alegra-se um pouco o meu coração,
como se ali, renovasse esperanças.
Encho o peito de ar, respiro fundo e
quero ainda continuar.
Meus olhos enchem-se de sal, ardem,
limpam-se da dor e vêem mais claro.
Não desistas, não desistas, fala-me uma voz
que não sei o nome. Serei eu?
Não saberei nunca, mas vou continuar,
acreditando nela.

Mª Dulce Branquinho

sábado, 23 de julho de 2011

Mar, meu amigo


Se eu puder olhar o azul do mar
calmo ou revolto,
Se eu estiver triste,
Se nenhuma mão me puder consolar,
Se nada neste mundo me fizer sorrir,
é ele, o mar, que me traz
a paz que o meu espírito grita.
É ele, o mar, tão grande,
capaz de recolher todas as pérolas
de sal que aclaram e purificam
a minha alma escura,
melancólica, saudosa,
sangrando por qualquer dor.
É ele o mar, tão lindo, tão forte,
nosso pai, fonte de vida, o único que,
sem palavras,
ouve os meus lamentos,
recebe todas as  lágrimas,
torna mais leves meus pesos.
Mesmo se o não visse,
apenas o ouvisse,
Seria ele, o mar,
o som do seu vaivém,
o cheiro da sua vida
que haveria de tornar
todas as minhas dores menores.
Mas não, não vejo o mar, não o ouço
sempre que dele preciso.
Triste, amargurada,
já não rio como dantes.