sábado, 23 de junho de 2012

Tão distante!



Vejo-te a alma no olhar
frio e distante,
Sinto-te longe pelo bater do coração,
lento, sem chama.
Secam-me os olhos,
arrefece-me a alma,
chove no meu peito
dói-me o sentir,
cada dia mais 
pela  tua lonjura.
Frio está o fogo
do sangue que em nós
fervia.
Restam hoje as cinzas
 já geladas pelo tempo 
que correu 
sobre esse passado
tão feliz!

Mª Dulce Branquinho

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