Olhar para ti criança,dói-me na alma
de te ver de futuro tão incerto.
Doí-me no peito o que adivinho para ti:
céus cinzentos, mares revoltos, muito frio!
Como será, me pergunto, teu amanhã?
Terás sonhos?
Serás feliz?
Verás os teus e sorrirás tranquila?
Poderás tu fazer avançar esta bola,
agora tão pouco colorida?
Neste ainda tão jovem milénio, de bom
pouco se adivinha.
Poderás tu, um dia, ser
o que para ti hoje sonhamos?
Decerto faremos tudo hoje
para que amanhã
sejas tu a escrever este poema!
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