Do desespero nasce
a esperança
num futuro, à vista
tão incerto!
Como poderão muitos
viver
de tão fraco argumento?
Tantos os sem pão,
muitos mais os sem razão,
condenam-nos,
dos quantos vivi, a este Natal
o mais magoado.
Pelas dores profundas
sentidas na pele,
pela tristeza de não ver
a Luz.
Incontáveis os que sentirão
o frio da miséria.
É escuro, sombrio e incerto,
o horizonte, sem promessas.
Não há calor,
Não se alegra o coração
ao pensar no amanhã!
Mª Dulce Branquinho
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