Olhando mar, enrolando na espuma,
talvez revolto, tal como a minh'alma.
Repouso nele o meu espírito,
como preciso!
Sinto nele toda a vida
que me faz resistir
a tanta tristeza.
Alegra-se um pouco o meu coração,
como se ali, renovasse esperanças.
Encho o peito de ar, respiro fundo e
quero ainda continuar.
Meus olhos enchem-se de sal, ardem,
limpam-se da dor e vêem mais claro.
Não desistas, não desistas, fala-me uma voz
que não sei o nome. Serei eu?
Não saberei nunca, mas vou continuar,
acreditando nela.
Mª Dulce Branquinho
1 comentário:
Boas férias, Dulce, com mar, Alentejo e Poesia, claro.
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