segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Como torres de Babel ( homenagem a todos os que morreram a 11 de Setembro de 2001)


Quais torres de Babel amaldiçoadas, ruíram
e milhares de vidas com elas sucumbiram.
Pilares humanos inocentes deixaram a  vida,
a morte veio, de súbito, antecipando a subida.

Sepultados pelo ódio, pela raiva e pela vingança,
famílias, amigos vivem agora da sua lembrança.
O país e o mundo recordam-os com saudade
na  determinação de viver em plena liberdade.

Heróis, os que morreram obstinados na missão,
avançando para o abismo guiados pelo coração.
Almas brancas ampararam, conduziram e salvaram
aqueles que as forças por fim abandonaram.

Era o dia do Anjo negro ameaçar o nosso mundo,
voando, infligindo o  terror num golpe profundo.
Foi num dia claro de sol que, destemido  se revelou.
o chão tremeu, o sangue correu, mas o Amor, forte, ficou.

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