Em toda a nossa vida a morte é coisa certa,
Como incertas são todas as nossas horas.
Ó dor, que em mim presente ainda moras,
não sares, ferida, para sempre em mim aberta!
Apagar esta dor,minha mãe, não, não quero,
que a dor que sinto traz-me a tua lembrança.
Pela tua ausência sinto em mim vazia a esperança.
És imagem que sempre amarei e ainda venero!
Sabes Mãe, tenho tantas, tantas saudades tuas!
Quando em sonhos te vejo fico tão contente!
Sorrio, mato saudades, conto-os a toda a gente,
os instantes de breve ilusão que vivemos as duas.
Sinto a falta da voz determinada e conselheira,
porto de abrigo de todas as nossas vicissitudes.
Sensata, firme e sábia em cada das tuas atitudes,
queria ter-te por mim, sempre perto companheira!
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