segunda-feira, 20 de junho de 2011

Saudades da minha Mãe

Em toda a nossa vida a morte é coisa certa,
Como incertas são todas as nossas horas.
Ó dor, que em mim  presente ainda moras,
não sares, ferida, para sempre em mim aberta!

Apagar esta dor,minha  mãe, não, não quero,
que a dor que sinto traz-me a  tua lembrança.
Pela tua ausência sinto em mim vazia a esperança.
És imagem que sempre amarei e ainda venero!

Sabes Mãe, tenho tantas, tantas saudades tuas!
Quando  em sonhos te vejo fico tão contente!
Sorrio, mato saudades, conto-os a toda a gente,
os  instantes de breve ilusão que vivemos as duas.

Sinto a falta da  voz determinada e conselheira,
porto de abrigo de todas as nossas vicissitudes.
Sensata, firme e sábia em cada das tuas atitudes,
queria ter-te por mim, sempre perto companheira!

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