Sento-me para escrever.
Olho para o branco do papel
E as ideias sem eu querer,
Surgem num verdadeiro tropel.
É tão grande o meu sentir,
É tanto o meu calar
Que sinto na alma ferir
O que a razão não pode sarar.
Vejo gente na vida a morrer
Vejo gente na vida a morrer
sem a ter de facto vivido
Vejo nos olhos brilhando correr
lágrimas do muito sofrido.
Vivam a vida sem amarras
livres de todas as prisões!
livres de todas as prisões!
Vivam bem soltos das garras
dos que teimam em dar-nos lições!
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