Tenho na alma
as lembranças
tão boas
de um passado feliz!
Doem-me de tão distantes
as memórias porque
apenas o são.
Não as quero
de tanto as amar!
Se as não posso jamais
reviver,
de que servem
essas quimeras?
Lágrimas
escorrem -me da alma,
por uma ilusão desfeita
num despertar tão triste e cruel!
Eu queria ser uma pedra,
uma rocha
inerte,
rija e
insensível.
Mª Dulce Branquinho
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