Povoam nosso céu nuvens lentas,
de uma tristeza cinzenta que
em lágrimas ainda não se desfez.
Choram almas, partidas,
saudosas dos que nelas cavalgaram
para, noutras paragens,
transformarem a dor.
A dor não acaba, apenas se adia
e esconde numa euforia doente.
Há nuvens no nosso peito
que teimam e queimam e doem e
criam raízes que
dão flores tristes, sedentas,
de cores desmaiadas por um sol
que já não aquece, não dá vida,
não alegra.
Melhores dias, virão?
Mª Dulce Branquinho
1 comentário:
Gostei muito.
Melhores dias virão, de certeza. O pior é não se saber quando, não ter a terra à vista!
Eu acredito que depois da tempestade vem sempre a bonança. A poesia faz parte da bonança e contribui para a esperança!!Bjs
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