quinta-feira, 7 de julho de 2011

Chove nos meus olhos


Dias de chuva morrinha,
tristes, melancólicos,doentes,
Irmãos dos meus dias
quando a saudade me visita.
Sinto-me só.
Tantas vezes, tão só!
Uma solidão me atinge a alma
e molha as minhas janelas
onde as gotas de chuva se detêem
e escorrem no vidro frio e
embaciado.
No meu peito sangram saudades
Na minha alma as feridas não saram!
As minhas mãos vão produzindo o que
aprendi e não quero esquecer.
Ficou muito por confesar e outro tanto
por partilhar, contigo mãe.
Preciso tantas vezes do teu saber,
do conforto de te saber ali.
Sinto cada dia mais a revolta inconformada
de te ter perdido.

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