sexta-feira, 25 de abril de 2014

Viva o 25 de Abril!

O 25 de Abril está vivo!



  
Quarenta anos depois daquela madrugada de olhares alegres e  de esperança, o 25 de Abril está mais vivo do que nunca!

      É pela liberdade de uma vida digna, sem fome nem privações, que hoje sentimos a revolução palpitar nos nossos corações. É por aqueles que a ela deram o seu contributo, que se empenharam em prossegui-la, alguns deram a própria vida para ela pudesse acontecer, que hoje devemos relembrá-la e aos seu ideais. Não devemos lembrá-la, apenas como um acontecimento longínquo e ultrapassado, mas é nosso dever manter esses momentos bem vivos, para nunca deixarmos de acreditar que uma vida melhor é possível e perpetuar a coragem dos que se envolveram para a realizar e assim mudar a cor do nosso país. Hoje somos o exemplo para muitas democracias que posteriormente se instalaram em países há muito dominados pela ditadura e que, depois de nós se aventuraram e se abriram à democracia como único rumo digno de sociedades que valorizam o ser humano e os seus sonhos. O 25 de Abril abriu as portas aos nossos sonhos e deixou o futuro nas nossas mãos. Não podemos agora, entregá-lo nas mãos de outros que parecem querer abandonar um povo que constroi, dia a dia tudo o que os sustenta.
 
Viva o 25 de Abril! 






quinta-feira, 17 de abril de 2014

Morreu Gabriel Garcia Márquez, um dos génios da literatura universal




"A vida não é mais do que uma contínua sucessão de oportunidades para sobreviver."




Gabriel José García Márquez (Aracataca, 6 de março de 1927 –Cidade do México, 17 de abril de 2014) foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século 20,  foi premiado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e viveu até a morte no México. Era pai do cineasta Rodrigo García.


Em abril de 2009 declarou que se aposentou e que não pretendia escrever mais livros. Essa notícia viu-se confirmada em 2012, quando o seu irmão, Jaime Garcia Márquez, noticiou que foi diagnosticada uma demência a Gabriel Garcia Márquez e que, embora estivesse em bom estado físico, havia perdido a memória e não voltaria a escrever.
Gabriel García Márquez, também conhecido por Gabo, nasceu em 6 de março de 1927, na cidade de Aracataca, Colombia, filho de Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez, que tiveram ao todo onze filhos. Logo depois que García Márquez nasceu, seu pai  tornou-se um farmacêutico. Em janeiro de 1929, seus pais  mudaram-se para Barranquilla, enquanto García Marquez permaneceu em Aracataca. Foi criado pelos avós maternos, Doña Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía. Quando  tinha oito anos, seu avô morreu e então voltou  para a casa dos seus pais em Barranquilla, onde seu pai era proprietário de uma farmácia.
Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.
in Wikipédia
"Ninguém merece as tuas lágrimas, mas quem quer que as mereça não te vai fazer chorar."




Obra de Gabriel Garcia Márquez

- Livros -

"A revoada" (O enterro do diabo) (1955)
"Ninguém escreve ao coronel" (1958)
"Las ocho menos cuarto" (1960)
"Funerales de la mama Grande" (1962)
"A má hora" (O veneno da madrugada), (1962)
"Cem anos de solidão" (1967)
"O outono do patriarca" (1975)
"Crônica de uma morte anunciada" (1982)
"O amor nos tempos do cólera" (1985)
"O general em seu labirinto" (1989)
"Doze contos peregrinos" (1992)
"Do amor e outros demônios" (1994)
"Notícia de um sequestro" (1997)
"Viver para contar" (autobiografia, 2002)
"Memória de minhas putas tristes" (2004)
- Contos -
"La tercera resignación" (1947)
"La otra costilla de la muerte" (1948)
"Amargura para tres sonámbulos" (1949)
"Diálogo del Espejo" (1949)
"Olhos de cão azul" (1974)
"La mujer que llegaba a las seis" (1950)
"Nabo, el negro que hizo esperar a los ángeles" (1951)
"Alguien desordena estas rosas" (1952)
"Un día después del sábado" (1955)
"Los funerales de la Mamá Grande" (1962)
"El ahogado más hermoso del mundo" (1972)
"La increíble y triste historia de la cándida Eréndira y de su abuela desalmada" (1972)
"Todos los cuentos" (1975)
"El rastro de tu sangre en la nieve" (1981)
"El verano feliz de la señora Forbes" (1982)
- Trabalhos jornalísticos e outros -
"Relato de un náufrago" (1955)
"Cuando era feliz e indocumentado" (1973)
"Crónicas y reportajes" (1975)
"De viaje por los países socialistas"
"Monólogo de Isabel viendo llover en Macondo" (1969)
"Chile, el golpe y los gringos" (1974)
"Obra periodística. Vol. 1: Textos costeños". (1981)
"Viva Sandino" (Managua, 1982)
"El asalto: el operativo con el FSLN se lanzó al mundo", (Nicaragua, 1983)
"Eréndira" (roteiro de seu próprio romance), (N.P., Les Films du Triangle, 1983)
"Aventura de Miguel Littin Clandestino en Chile" (1986)
"Yo no vengo a decir un discurso" (2010)