domingo, 24 de março de 2013

If only I knew...



If only I knew
how to give sight to the blind
or help the needed of any kind...
If only I knew
how to give the sick a cure
or a home to the poor...
If only I knew
the way to happiness,
a solution for hopelessness...
If only I knew
how to give a sad child a smile
or the homeless a tile ...
I would surely be 
the happiest person 
you ever could see.


Mª Dulce Branquinho

quinta-feira, 21 de março de 2013

Poesia, poesia...



A poesia, a poesia...
Voz da alma, 
bater do coração
posto em palavras sentidas,  
jogadas no papel,
sofridas no produto
de um pensamento,
tantas vezes 
de dor feito.
É dela  e por ela
que tanta vida se mantém
viva! Que tanta dor se amaina,
 tanto amor floresce!
Na poesia vivem sonhos,
pulsam desejos,
falam as mágoas,
mensagens de amor,
pedaços  do coração
a sentir, a sentir...
Mª Dulce Branquinho

21 de março-Dia Mundial da Poesia

Dia Mundial da Poesia celebra-se  hoje dia 21 de março. Foi criado na 30ª Conferência Geral da UNESCO em 16 de Novembro de 1999. O propósito deste dia é promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do 
mundo.

terça-feira, 19 de março de 2013

No Dia do Pai

Homenagem ao Meu Pai


A minha fotografia
Obrigada, pai por seres o Meu
sempre pronto, paciente, AMIGO.
Por te saber incondicional,
vivo menos triste e amargurada
nestes tempos cinzentos, 
mares agitados pelos ventos 
da desesperança,
cabo tormentoso!
Meu pai, poeta do amor, 
idealista, por vezes 
até criança,
és a prova viva 
de que no amor,
floresce a esperança 
que nos anima,
aquece, embala 
e nos mantém a emoção.
És meu PORTO DE ABRIGO,
meu SOL
minha luz guia,
Meu FAROL!

Mª Dulce Branquinho

sexta-feira, 8 de março de 2013

Homenagem singela no Dia Internacional da Mulher...

    ..às poetisas de Língua Portuguesa...

  Cecília Meireles
...e muitas outras.

Retrato de Mulher TristeVestiu-se para um baile que não há. 
Sentou-se com suas últimas jóias. 
E olha para o lado, imóvel. 

Está vendo os salões que se acabaram, 
embala-se em valsas que não dançou, 
levemente sorri para um homem. 
O homem que não existiu. 

Se alguém lhe disser que sonha, 
levantará com desdém o arco das sobrancelhas, 
Pois jamais se viveu com tanta plenitude. 

Mas para falar de sua vida 
tem de abaixar as quase infantis pestanas, 
e esperar que se apaguem duas infinitas lágrimas. 

Cecília Meireles, in 'Poemas (1942-1959)