quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Ai Alentejo, Alentejo!


Ai o Alentejo, o Alentejo!
Planícies intermináveis até onde a vista
não alcança!
Cheira a calma, de uma vida que se
sente, mesmo quando se não vê
São as aves nos seus voos incansáveis,
procurando prolongar-se em sua prole.
São as ervas quietas mas bem cheirosas
aromatizando os ares limpos, leves e puros!
É o céu tão azul e luminoso que nos enche
a alma e aclara as ideias.
É a  terra limpa, são as águas cristalinas
cantando nas pedras dos ribeiros,a
alimentar o campo!
São as casinhas muito brancas, a cheirar a cal
e a contrastar com os tons fortes da Natureza
que as rodeiam, paleta interminável, espelho do tempo que corre.
No Alentejo a vida é mais vida.
No Alentejo o olhar é mais calmo.
No Alentejo a pureza do ar enche-nos o peito
e eleva-nos o pensamento,
transportando-nos para uma dimensão
onde as coisas simples se tornam mais belas e
nos fazem  mais Humanos.
MDBranquinho

2 comentários:

Anónimo disse...

Texto muito feliz e bem escrito. O Alentejo é, de facto muito inspirador.Obrigada .

Anónimo disse...

Gostei. Continua a escrever.